19.4.07

Cinema educa para o ambiente

No passado dia seis de Fevereiro de 2006, alguns alunos do Clube Eco-Escolas foram até à Calheta, mais precisamente ao Centro de Artes Casa das Mudas. Durante os dias 6, 7, 8 e 9 de Fevereiro decorreu o 12º Festival Internacional de cinema e vídeo do ambiente.
As curtas metragens mais apreciadas foram: PEIXE FRITO, de Ricardo George de Podestá, Brasil, 2006, 7’ e o BARTÓ, de Luís Botosso e Thiago Veiga, Brasil, 2005, 7’;
A animação "Peixe Frito" mostra, de uma forma bem humorada, a relação entre avô e neto durante uma pescaria pelo rio Araguaia. Com diálogos simples e divertidos, Ricardo George conseguiu transmitir ao público a importância da preservação dos rios e das espécies que o habitam. Em um segundo plano está a vida debaixo de água, contada por uma pintado e um peixe ainda pequeno. Com uma fala repleta de gírias, mas sem ser piegas e de fácil compreensão, peixe firto consegue entreter e divertir o público ao mesmo tempo. Com uma banda sonora maravilhosa e com uma animação espectacular, foi possível o cinema educar para o ambiente.
O mesmo se passou com o segundo filme. O Bartó aborda a ação nociva do homem à natureza de forma leve e animada para atingir o público infantil. Através da inserção de efeitos sonoros onde dá-se ênfase a destruição das matas. Também mostra as peripécias de um bode e de um lenhador para tentar derrubar a última árvore do planeta perdida num ambiente claramente degradado. A árvore sai vitoriosa e consegue reflorestar a região.

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