No dia 17 de Novembro de 2010, os alunos da escola E.B.1 de Dem fizeram uma visita guiada ao navio «Gil Eannes».Quando chegamos, estava um guia à nossa espera para nos acompanhar na visita de estudo. Fomos para uma sala onde nos sentamos e o guia explicou-nos um pouco a história do barco. Este navio foi construído em 1955, nos estaleiros navais de Viana do Castelo, portanto tem 55 anos. Embora a sua principal função fosse prestar assistência hospitalar a pescadores e tripulantes dos navios da pesca do bacalhau, também fazia transporte de mantimentos, redes e isco. Transportava correio, rebocava outros navios e fazia de quebra-gelo.Pelas informações que recolhemos, os seus tanques podiam levar cerca de mil toneladas de líquido (combustível e água potável).O primeiro espaço que visitamos, foi a sala de jantar. A seguir, passamos por um corredor e fomos ter ao local onde se cortava a barba que era a barbearia. O local onde se conduz o navio chama-se casa do leme. Lá dentro, está a roda do leme, o telégrafo, bandeiras etc. Vimos os camarotes onde dormiam os oficiais, mas ainda havia mais camarotes para os criados. Um dos camarotes dizia que era de três criados.Havia um corredor com uma porta reforçada que, em caso de incêndio ou inundação, não permitia que se alastrasse. Passamos na padaria que era um lugar um bocado apertado, mas interessante. Na cozinha, as panelas não são normais, são três vezes maiores, mas não eram só as panelas eram também outros objectos. O nosso guia disse-nos que, na sala das máquinas, estava muito calor e barulho. Havia uma exposição com materiais que se usavam na pesca do bacalhau. Descemos para ver a sala de operações onde operavam os pescadores de bacalhau que precisavam de ajuda. Voltamos a subir e fomos ver as âncoras e a balsa. As correntes que puxavam as âncoras eram puxadas por gruas, pois pesavam muito. A balsa é uma pequena embarcação de emergência que serve salvar as pessoas quando houver um incêndio ou algum acidente.Na proa também há um sino que servia para comunicar com a casa do leme. No fim, fomos ver duas rodas do leme, na ré, que serviam para dirigir o navio quando não era possível fazê-lo a partir da ponte. Neste local também está a capela e a entrada de um porão, por onde as gruas enviavam os mantimentos. Viemos embora, alegres por uma tarde tão fascinante.
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