Sensibilização relativa à limpeza e manutenção dos espaços interiores e exteriores da Escola
A equipa Eco-Escolas apelou à participação de todos os Directores de Turma e de todas as turmas da Escola numa uma acção de sensibilização relativa à limpeza e manutenção dos espaços interiores e exteriores da Escola. Assim, solicitou-se a cada Director(a) de Turma que, na aula de Formação Cívica, constituísse equipas/grupos de alunos, compostos, no máximo por três alunos, de maneira a colaborarem na limpeza da Escola, de forma alternada, na aulas de Formação Cívica, no decorrer do 3º período. Identificaram-se os grupos de trabalho de cada turma e o escalonamento das turmas foi finalizado, de maneira a ser aplicado a partir do início de Maio, na sequência da (re)animação do Eco-Centro da Escola.
Preparação do terreno para uma horta biológica
A preparação do terreno para uma horta biológica, pelas crianças do jardim-de-infância de Vermoim-Ossela, sob a orientação das educadoras Teresa Lontro e Flávia Domingues, desenvolveu-se em função dos objectivos de valorizar e rentabilizar o espaço exterior do J.I., valorizar atitudes de preservação do espaço escolar com a criação de uma horta biológica, fomentar nas crianças atitudes de respeito pela natureza e formas de cultivo naturais / ecológico, promover o gosto pela jardinagem e embelezamento estético / natural dosespaços. Deste modo, no recinto deste J.I. existia um terreno sem acesso, o qual se pretendeu rentabilizar, planeando fazer uma horta biológica. Para isso foi necessário tomar várias diligências junto das entidades competentes para fazer um acesso e vedar o referido terreno. Estes trabalhos foram demorados e só já no final do 2º período se conseguiu ter as condições de segurança necessárias para utilizar o terreno. Assim e com a colaboração da engenheira Isabel Araújo da Fundação La-Salette, que nos orientou tecnicamente para a criação de uma horta biológica, referindo que primeiro se deveria dotar o terreno de nutrientes e só no próximo ano se deveria implementar a horta. Começou-se a preparar o terreno, limpando-o de pedras e algumas pequenas árvores que foram transplantadas para o recreio do nosso J.I. (por altura do dia da árvore). O trabalho desenvolvido neste período foi o que foi possível e não o que estava planeado, pois, por condicionantes exteriores, não se teve a possibilidade de semear o trevo e tremoceiros, porque ainda se espera por terra para o fazer. Admite-se concluir os trabalhos no início do próximo período. Relativamente ao transplante de um pinheiro e dois arbustos, as crianças colaboraram em todo o processo, bem como no embelezamento de canteiros com a plantação de flores, e continuam atentas e cuidadosas, pois colaboram e preocupam-se em regar as plantas para que não murchem e se adaptem ao seu novo terreno e lugar. Esta actividade planeada para o 2º período, não foi completamente conseguida devido a condicionantes e obstáculos que não dependem da nossa vontade para transpor,
pois envolve terceiros e o nosso tempo não está em sintonia, no entanto desenvolvemos todos os procedimentos e actividades que a condição do terreno nos possibilitou, estando esperançadas concluir brevemente o trabalho.
Das actividades desenvolvidas, as crianças colaboraram sempre, umas mais do que outras e nem todas no mesmo tempo, pois como o espaço é exterior e tem outros aliciantes, sendo-lhes por vezes difícil resistir, mas de uma maneira geral todas se iam pontualmente interessando num ou trabalho que mais as motivava, houve sempre um número significativo de crianças envolvido.
Esta não é uma actividade que traz grande novidade às crianças, na medida em ques o meio onde estão inseridas é predominantemente rural e estão habituadas a lidar com a terra. Demonstram, por isso, já alguns conhecimentos nesta fase, e pensa-se que os procedimentos e informações para fazer uma horta biológica serão já novos, pois não é muito usual nesta zona a cultura biológica.
Alguns destaques:
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